Os ataques em Paris ilustram mais uma vez a questão da distribuição assimétrica do luto público. Os níveis diferenciados de comoção sugerem que a vida de um nigeriano vale menos que a de um sírio, que vale menos que a de um francês... Essa hierarquia, que está tão refletida nas reações da sociedade quanto na atenção conferida pela imprensa internacional, serviu para criar uma onda global de patrulha do luto alheio.
Leia mais (11/19/2015 - 02h00)
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